FAMÍLIA SCHURMANN

Retorna ao Brasil, depois de 812 dias de navegação com a Expedição Oriente,  a mais recente volta ao mundo a bordo do veleiro Kat.

Vilfredo, Heloisa, Wilhelm e Emmanuel reunidos a bordo do veleiro Kat para a emocionante chegada da Expedição Oriente! Sábado, 10 de dezembro de 2016, a Família Schurmann retorna a Itajaí, em Santa Catarina, de onde partiu há exatos 812 dias para a mais recente volta ao mundo a bordo da embarcação. Assim como aconteceu na partida, centenas de pessoas acompaharam a chegada de toda a tripulação, às 15h, na Marina Itajaí, onde já estava Pierre e David – diretor geral da equipe de terra – para receber os pais, irmão e, respectivamente, filho e sobrinho. Os dois, que participaram de alguns trechos da aventura, amarraram o veleiro Kat no cais. “Depois de mais de dois anos navegando, o retorno ao Brasil traz uma sensação maravilhosa por realizarmos mais um sonho; rever familiares e amigos; voltar à nossa pátria, e poder mostrar ao público as experiências vividas em diversos países que passamos”, declaram Vilfredo e Heloisa Schurmann.

Com a Expedição Oriente, a Família Schurmann revisitou lugares e reencontrou amigos feitos em aventuras anteriores e também passou por lugares inéditos e surpreendentes, conhecendo e convivendo com culturas distintas, ampliando assim os laços de amizade com povos nativos encantadores e de lugares remotos do planeta. Contando com o apoio fundamental dos patrocinadores Estácio, HDI Seguros e Solví, a Família Schurmann zarpou no dia 21 de setembro de 2014, para seguir a rota da Expedição Oriente, desenvolvida a partir de polêmicas teorias que apontam os chineses como os primeiros navegantes a darem a volta ao mundo. Inspirados pela tese, no dia 6 de abril de 2016, os Schurmann chegaram, pela primeira vez, na China – fato histórico entre os velejadores de todo o Brasil.  “De acordo com nossas pesquisas, nosso Kat foi o primeiro veleiro brasileiro a atracar em um porto chinês. Nos últimos 5 anos, apenas 10 veleiros estrangeiros conseguiram permissão para ancorar em Xangai”, comemora o Capitão Vilfredo Schurmann. A Família Schurmann quis colocar luz nessa teoria e, embora não tenha pretensões científicas, se deparou com indícios capazes de ressaltar, no mínimo, que os chineses foram, de fato, grandes navegadores.

“Registros oficiais na China mostram, por exemplo, que os chineses navegaram até a costa da África e no Golfo Pérsico. Em Xangai, estivemos com um advogado chinês, proprietário de uma das maiores bancas de advogados tributaristas da China. Ele veio a bordo do veleiro Kat e nos mostrou um mapa antigo, que alega ter sido feito pelos chineses no século XIV, com desenho das Américas do Sul e do Norte, da Antártica e da Oceania”, conta Heloisa. E lembra: “fora da China, na Ilha de Páscoa, nos impressionamos com um único Moai, ajoelhado, com formas redondas e traços orientais, que poderia ser uma possível evidência da presença dos chineses por lá, séculos atrás”. Movidos pela curiosidade, durante a Expedição Oriente, os Schurmann encontraram duas correntes opostas: a que afirma que sim, os chineses desbravaram o mundo antes dos europeus, e a contrária, baseada em dados e registros históricos.

A pergunta permanece, mas a teoria inspiradora levou a Família Schurmann para lugares incríveis! O ineditismo, o isolamento, a natureza, a beleza, a cultura… as pessoas. Com a Expedição Oriente, a Família Schurmann passou por cerca de 50 lugares diferentes ao redor do planeta. Cada experiência foi marcante por algum motivo especial e inesquecível.